Sobre

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Quinta de Noêda - Campanhã - Porto - Portugal

A SOALHEIRA - Associação Social de Cultura Ambiental

A Soalheira é um projeto social, ambiental e cultural sediado numa aldeia dentro da cidade do Porto, na quinta de Noeda. Tem como objetivo manter e ligar pessoas à terra e pensar, entre outras coisas, sobre a alimentação da sociedade atual.  A partir de um conceito de horta biodinâmica, com base na permacultura e biodiversidade, dando muita importância às sementes e ao ciclo total da horta, busca difundir também uma visão de alimentação saudável. A Soalheira trabalha a cativar pessoas para a agricultura, disponibilizando a Quinta para esse feito.  Entendendo que as parcerias são fundamentais, valoriza seus parceiros e vizinhos, produtores ou não, como todas as pessoas que por lá passam e que são convidadas a colaborar com a produção, trabalhar um pouco na terra e levar comida saudável para sua mesa. A troca é alma desse projeto e alguns serviços são oferecidos em troca de donativo consciente.

LOCALIZAÇÃO

https://goo.gl/maps/jDNNNFjK6mBX4unk9

PERSONAGENS DA SOALHEIRA

O artesão Nuno Moutinho tem uma paixão pela terra e pelas tradições. Em 1980 participou na primeira feira de artesanato no mercado Ferreira Borges. De lá para cá foi construindo seu próprio caminho, de forma auto didata, como ambientalista, palestrante, agricultor, mediador e professor. Desde 2001 trabalha por prazer, sem depender de alguma entidade patronal. Só faz o que gosta. Caminhar a pé na cidade do Porto e para além, pequenas e médias distâncias lhe conferem uma particular compreensão-observação da cidade e seus laços mais complexos entre rural e urbano. Em 2006, edita o livro "Uma Herança Natural". No ano de 2020, juntamente com mais amigos, funda "A Soalheira - Associação Social de Cultura Ambiental". Figura relevante no território envolvente da Quinta da Noeda, com presença assídua nas práticas associativas na Freguesia de Campanhã, colabora com projetos como Asas de Ramalde, Fios e Desafios, corredor Saudável do Urbinat Porto e nos últimos dois anos iniciou um diálogo com a Faculdade de Belas Artes do Porto, onde esteve presente como debatedor no Fórum Cultura Cidade Um Direito #3, a convite do professor Tiago Assis e da pesquisadora Bia Petrus. Seus interesses e pesquisas pessoais, se baseiam em uma prática assídua de ação-observação-reflexão, que permite que ele atravesse diversos campos de estudos, como por exemplo as tradições e os estudos rurais, políticas sociais, economia solidária e hoje as ruralidades urbanas. Preocupado com a qualidade da alimentação de toda a gente, dedica-se ao cultivo de boas sementes e desenvolve sistemas de plantio inovadores na Associação A Soalheira e em outros projetos, como por exemplo o “Germinário”, que está a ser desenvolvido dentro da Horta das Oliveiras, no bairro do Cerco. Durante os dois últimos anos tem sido um colaborador no Grupo de trabalho 2, do projeto Urbinat Porto. Na A Soalheira produz milho painço, todos os anos, para confeccionar basculhos ecológicos. Ativa práticas tradicionais promovendo eventos como a Soenga, a Vindima, a festa de São João, o Cantar as Janeiras.
JOÃO VALENTE
João Valente, Hortelão especializado em agricultura ortomolecular, biodinâmica e em mandalas. Foi cabeleireiro até os 25 anos de idade e em seguida bancário por 28 anos, sem nunca deixar de exercer atividades de expressão artística e de defesa do meio ambiente. A dança esteve sempre presente em sua vida, hoje com maior ênfase no tango argentino. Pratica a atividade de coralista com regularidade. Atua como ator em algumas atividades na A Soalheira. João Valente teve forte participação no associativismo desde jovem e uma formação multidisciplinar Foi diretor da Quercos, Associação Nacional de Conservação da Natureza, a primeira associação ambiental do Porto, da qual foi diretor por alguns anos. Nessa associação exerceu atividades de passeios de observação do ambiente, estudos sobre anilhagem de aves migrantes e fez inúmeras palestras nas escolas. Filho de apicultor, dedica-se ainda à apicultura e difusão do uso das “pancs”, plantas alimentícias não convencionais, na alimentação. No ano de 2020, foi convidado a fazer parte da direção da "A Soalheira - Associação Social de Cultura Ambiental". Contribui no “Germinário”, projeto que está a ser desenvolvido na Horta das Oliveiras, no bairro do Cerco, no âmbito do Urbinat Corredor Saudável Porto